INSTALAÇÕES/INSTALAÇÕES MULTIMÍDIA

on 16 junho, 2012



                                             Intalações de Nikki Saint Phalle e Jeff Koons

INSTALAÇÕES/INSTALAÇÕES MULTIMÍDIA


Exposição ocupando sala inteira cheia de um conglomerado de objetos disparatados, como palavras, vídeos, fotos e de objetos comuns, como latas de cerveja, comentando assuntos políticos do momento. Embora os objetos não pareçam ter relações entre si, espera-se que o espectador chegue ignorante no ambiente e saia esclarecido sobre algum tema controverso que o artista lhe revele.

No século XX, o desenvolvimento da arte permitiu que os artistas tomassem liberdades – como os materiais, com os temas e com o próprio significado da arte. A palavra “Instalação” é empregada para grandes trabalhos tridimensionais que não podem ser definidos como escultura, quase sempre feitos de uma grande diversidade de materiais (multimídia). Tal, como a Land Art, algumas instalações não cabem na galeria de arte. O artista americano de origem Búlgura, Christo, e sua parceira Jeanne-Claude, são famosos por embrulhar em tecido partes da paisagem ou edifícios inteiros. Outros artistas, no entanto, usam espaço das galerias para mostrar suas instalações criando efeitos jamais atingidos por outras formas de arte.

As instalações são concebidas para que o observador possa caminhar ao redor delas ou através dela. Muitas instalações são temporárias, preparadas para uma determinada galeria e depois desmontada. O artista russo Ilya Kabakov cria salas inteiras e corredores dentro de galerias. Os espectadores caminham pela exposição observando as imagens e os objetos em exposição. O artista norte-americano Jeff Koons é famoso por suas divertidas criações baseadas em imagens populares e objetos produzidos em massa – produtos frequentemente considerados “kitsch”. O resultado são obras absurdas, engraçadas e surpreendentes, mas sempre elaboradas de acordo com os mais exigentes padrões da técnica. Algumas instalações, por outro lado, abordam temas mais pertubadores. O artista inglês Damien Hirst ficou conhecido no início da década de 1990 com suas controvertidas “vitrines”: tanques de vidro contendo corpos mortos ou partes de animais verdadeiros.

(Arte ao Redor do Mundo. No tempo de Warhol. O Desenvolvimento da Arte Contemporânea. Cillis Editora)

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